Por Pastor Sérgio Pereira
Vivenciamos dias em que nossos púlpitos enfatizam de forma exarcebada um retorno ou a chegada de um grande avivamento. Na verdade, traduz-se por avivamento grandes reuniões, êxtase religioso, uma experiência temporária com o Espírito Santo, umas poucas conversões, manifestações de sinais e maravilhas, danças litúrgicas, cair sobre a influência ou toque de alguém muito “ungido” e por ai vai as definições que temos sobre tão palpitante tema nesses dias modernos. Mas, isso é avivamento?
Avivamento é um mover do Espírito Santo trazendo um retorno do cristianismo pregado na Igreja Primitiva, cristianismo esse a ser vivido tanto na Igreja como na sociedade em que ela está inserida. G. J. Morgan, define avivamento como o “despertar na humanidade a consciência de Deus, mediante a presença interior do Espírito Santo. É Deus manifestando-se através da vida humana, fazendo jorrar o Seu poder redentor em frutos de justiça, na constituição da Sua encarnação da alegria e do arroubo do Evangelho no prados da Galiléia, um brado glorioso do pentecoste subindo numa doxologia de amor redentor”.
No hebraico vetero-testamentário, avivar é hayan que significa preservar a vida, trazer a vida ou fazer viver. Por sua vez o grego traz a palavra zoopoieo aludindo a vivificar, tornar vivo, estar com vida. Traduzindo para o contexto religioso diríamos que avivamento é:
1. Um retorno ou a recuperação da vida ou de uma aparente morte (Sl 85.6);
2. Avivamento é um choque na apatia e no descaso, uma recuperação de um estado de torpor (Is 64.1-3);
3. Uma recuperação daquilo que está esquecido, obscurecido ou deprimido. O avivamento restaura verdades que uma vez criadas e vividas estão agora jogadas em total descaso ou esquecimento;
4. Avivamento é uma reforma da doutrina e da pregação (Ed 7.10);
5. Conforme diz Arthur Wallis “avivamento é o contra-ponto do declínio que gera novo ímpeto espiritual”.
Todavia, a melhor definição parece ser a de Vance Havner que define avivamento como “uma operação do Espírito de Deus, entre o seu povo, é o cristianismo voltando ao normal”.
Numa olhada rápida aos avivamentos vetero-testamentários observaremos que os mesmo tiveram características similares e importantíssimas que deveriam ser ressaltadas no avivamento que queremos hoje. Obsevemos: (1) todos aconteceram em dias de grande crise moral e espiritual; (2) todos começaram a partir de um personagem movido por Deus como profeta que incentivava o povo a um retorno para Deus; (3) cada avivamento veio através de uma redescoberta dos princípios exauridos da Palavra de Deus; (4) todos os avivamentos trouxeram o povo à adoração e ao louvor; (5) em todos, os ídolos foram destruídos; (6) em todos, o povo deixou de lado as práticas condenadas por Deus; (7) em todos, seguiu-se um período de grande prosperidade nacional.
É preciso rapidamente que voltemos a buscar com ímpeto um avivamento com as características já descritas acima. Um avivamento que acorde espiritualmente o crente adormecido, chamando-o a responsabilidade (Gl 5.24,25). Um avivamento que desperte o cristão indolente, retirando-o da inércia e motivando-o a retornar às suas atividades (Rm 13.11). Um avivamento que revitalize as forças do cristão desalentado (Is 40.19). Um avivamento que estimule o cristão desmotivado para que prossiga sua caminhada espiritual (Pv 4.18; I Tm 4.15). Um avivamento que amplie a visão espiritual do cristão determinando aonde ele quer chegar (Pv 29.18).
Certamente que Deus é soberano e opera como e quando quer, entretanto se queremos um avivamento, Ele não o faz sem que nos debrucemos em oração e clamor. Em tempos de total apatia e inércia espiritual, avivamentos explodiram quando indivíduos ou grupos na coletividade começaram a orar.
As igrejas evangélicas no Brasil estão a ver uma falência espiritual. As igrejas tradicionais estão estacionadas, sem conseguir evangelizar, lutando contra o conservadorismo, o liberalismo teológico e o legalismo litúrgico. Os pentecostais estão marcados por uma moral seletiva, sua frágil teologia está minada pelo misticismo. Muitos de seus lideres estão transformados em “marajás da fé”, lutando apenas pelo poder eclesiástico sem a menor vocação para ser servo, todavia habilidosos em suas articulações.
Necessitamos de forma urgente de um avivamento de oração. Quando os líderes abandonarem seus títulos honoríficos e ralarem os joelhos em oração de quebrantamento, poderemos reacender a chama do avivamento (Jl 2.17). A falta de oração é o prelúdio de nossa falência espiritual. Não oramos, porque oração não dá dividendos a curto prazos, queremos resultados imediatos. Deixamos de orar, porque oração deve ser de portas fechadas e nós gostamos dos aplausos dos homens. Não queremos orar, porque isso representa perda de tempo, assim achamos que o sucesso é sinônimo de ativismo.
Sem oração produzimos movimento e ativismo, mas quando oramos produzimos avivamento! É tempo de avivamento!
Soli Deo Gloria!
Vivenciamos dias em que nossos púlpitos enfatizam de forma exarcebada um retorno ou a chegada de um grande avivamento. Na verdade, traduz-se por avivamento grandes reuniões, êxtase religioso, uma experiência temporária com o Espírito Santo, umas poucas conversões, manifestações de sinais e maravilhas, danças litúrgicas, cair sobre a influência ou toque de alguém muito “ungido” e por ai vai as definições que temos sobre tão palpitante tema nesses dias modernos. Mas, isso é avivamento?
Avivamento é um mover do Espírito Santo trazendo um retorno do cristianismo pregado na Igreja Primitiva, cristianismo esse a ser vivido tanto na Igreja como na sociedade em que ela está inserida. G. J. Morgan, define avivamento como o “despertar na humanidade a consciência de Deus, mediante a presença interior do Espírito Santo. É Deus manifestando-se através da vida humana, fazendo jorrar o Seu poder redentor em frutos de justiça, na constituição da Sua encarnação da alegria e do arroubo do Evangelho no prados da Galiléia, um brado glorioso do pentecoste subindo numa doxologia de amor redentor”.
No hebraico vetero-testamentário, avivar é hayan que significa preservar a vida, trazer a vida ou fazer viver. Por sua vez o grego traz a palavra zoopoieo aludindo a vivificar, tornar vivo, estar com vida. Traduzindo para o contexto religioso diríamos que avivamento é:
1. Um retorno ou a recuperação da vida ou de uma aparente morte (Sl 85.6);
2. Avivamento é um choque na apatia e no descaso, uma recuperação de um estado de torpor (Is 64.1-3);
3. Uma recuperação daquilo que está esquecido, obscurecido ou deprimido. O avivamento restaura verdades que uma vez criadas e vividas estão agora jogadas em total descaso ou esquecimento;
4. Avivamento é uma reforma da doutrina e da pregação (Ed 7.10);
5. Conforme diz Arthur Wallis “avivamento é o contra-ponto do declínio que gera novo ímpeto espiritual”.
Todavia, a melhor definição parece ser a de Vance Havner que define avivamento como “uma operação do Espírito de Deus, entre o seu povo, é o cristianismo voltando ao normal”.
Numa olhada rápida aos avivamentos vetero-testamentários observaremos que os mesmo tiveram características similares e importantíssimas que deveriam ser ressaltadas no avivamento que queremos hoje. Obsevemos: (1) todos aconteceram em dias de grande crise moral e espiritual; (2) todos começaram a partir de um personagem movido por Deus como profeta que incentivava o povo a um retorno para Deus; (3) cada avivamento veio através de uma redescoberta dos princípios exauridos da Palavra de Deus; (4) todos os avivamentos trouxeram o povo à adoração e ao louvor; (5) em todos, os ídolos foram destruídos; (6) em todos, o povo deixou de lado as práticas condenadas por Deus; (7) em todos, seguiu-se um período de grande prosperidade nacional.
É preciso rapidamente que voltemos a buscar com ímpeto um avivamento com as características já descritas acima. Um avivamento que acorde espiritualmente o crente adormecido, chamando-o a responsabilidade (Gl 5.24,25). Um avivamento que desperte o cristão indolente, retirando-o da inércia e motivando-o a retornar às suas atividades (Rm 13.11). Um avivamento que revitalize as forças do cristão desalentado (Is 40.19). Um avivamento que estimule o cristão desmotivado para que prossiga sua caminhada espiritual (Pv 4.18; I Tm 4.15). Um avivamento que amplie a visão espiritual do cristão determinando aonde ele quer chegar (Pv 29.18).
Certamente que Deus é soberano e opera como e quando quer, entretanto se queremos um avivamento, Ele não o faz sem que nos debrucemos em oração e clamor. Em tempos de total apatia e inércia espiritual, avivamentos explodiram quando indivíduos ou grupos na coletividade começaram a orar.
As igrejas evangélicas no Brasil estão a ver uma falência espiritual. As igrejas tradicionais estão estacionadas, sem conseguir evangelizar, lutando contra o conservadorismo, o liberalismo teológico e o legalismo litúrgico. Os pentecostais estão marcados por uma moral seletiva, sua frágil teologia está minada pelo misticismo. Muitos de seus lideres estão transformados em “marajás da fé”, lutando apenas pelo poder eclesiástico sem a menor vocação para ser servo, todavia habilidosos em suas articulações.
Necessitamos de forma urgente de um avivamento de oração. Quando os líderes abandonarem seus títulos honoríficos e ralarem os joelhos em oração de quebrantamento, poderemos reacender a chama do avivamento (Jl 2.17). A falta de oração é o prelúdio de nossa falência espiritual. Não oramos, porque oração não dá dividendos a curto prazos, queremos resultados imediatos. Deixamos de orar, porque oração deve ser de portas fechadas e nós gostamos dos aplausos dos homens. Não queremos orar, porque isso representa perda de tempo, assim achamos que o sucesso é sinônimo de ativismo.
Sem oração produzimos movimento e ativismo, mas quando oramos produzimos avivamento! É tempo de avivamento!
Soli Deo Gloria!