terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MAIS UMA MATÉRIA NO MENSAGEIRO DA PAZ

Perdoem-me meus queridos leitores o atraso da notícia. Apenas ontem (21/02), tomei conhecimento de que mais um artigo de minha autoria foi publicado no Jornal Mensageiro da Paz Edição nº 1509 fevereiro de 2011.

O assunto abordado traz como título "É Tempo de Tocar a Trombeta". Adquira o seu exemplar e prestigie-nos com a leitura desta importante mensagem bíblica.

Minha sempiterna gratidão ao Pr. Silas Daniel e ao querido amigo Eduardo Araújo, respectivamente, Editor Chefe e Redator do referido periódico.

A Deus seja a glória!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tenho Vergonha de Ser Evangélico!


Tenho Vergonha de Ser Evangélico!


Por Pastor Sérgio Pereira


Diante do atual quadro evangélico pintado cruelmente diante de meus olhos, cheguei a uma triste constatação: tenho vergonha de ser evangélico. Não tenho vergonha do evangelho, pois ele é, segundo o apostolo Paulo, poder de Deus para transformar vidas (Rm 1.16), mas me envergonho do que fizeram com o evangelho.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo a constante briga de pastores por posições eclesiásticas e convencionais, dispostos a tudo para conseguirem firmar-se no poder, quando a mesma força de vontade e dinamismo deveria ser gasta no apascentamento do rebanho que Deus lhes confiou.
Tenho vergonha de ser evangélico ao ouvir as pregações que fazem em nome de Deus. Mensagens que massageiam o ego dos ouvintes, nunca lhes condenando a vexatória prática do pecado que lhes aprofunda mais e mais nas ciladas diabólicas. Mensagens que prometem muito e não exigem renúncia costumam me fazer mal. Mensagens que levam o povo a um êxtase hediondo e barato tem me causado ojeriza. Prefiro as reflexões baseadas na Bíblia que me confrontem, me faça sentir a necessidade do perdão divino e que me leve a depender da graça perdoadora do Calvário.
Tenho vergonha de ser evangélico quando vejo “meus irmãos” que se envolveram com a política com a funesta objeção de defender o evangelho, quando o que fazem é defender os seus medíocres interesses, na maioria das vezes, puramente financeiros. Tenho vergonha ao vê-los aceitando propina e orando em gratidão ao Senhor. Sinto vergonha quando os vejo driblando as leis eleitorais para conseguirem os seus intentos. Como tenho orado pedindo a Deus que levante políticos sérios como Daniel, como José, ou mesmo como Davi.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo os “meus irmãos” literalmente brigando nos tribunais de justiça, algo condenado pela Bíblia Sagrada (I Co 6.1-9). Fico envergonhado ao ver líderes indo aos tribunais para disputarem templos e igrejas, como se a mesma pertencesse a homens.
Tenho vergonha de ser evangélico ao ver os gordos cachês que estão sendo cobrados por cantores e pregadores que, diga-se de passagem, argumentam que foram escolhidos de Deus como profetas e levitas para este tempo. As exigências são tão grandes que há igrejas que se endividam para custeá-los a fim de gerar um movimento.
Tenho vergonha de ser evangélico quando percebo a constante busca e agendamento de movimentos no intuito de agradar a multidão, quando o que se deveria buscar era um genuíno avivamento.
Estou tão envergonhado que oro como Habacuque: “Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás? Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida”. (Hc 1.2-4).
Mas enquanto oro, creio na profecia de Joel: “... e o meu povo nunca mais será envergonhado. E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado”. (Jl 2.26-27).