quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Perca o Navio, Salve as Pessoas

Sobre o tema "Perca o navio, salve as pessoas" e baseado em At 27.22, preguei a mensagem abaixo no Templo Central da Assembleia de Deus em Florianópolis (SC) no dia 30 de junho de 2013.

Assista, comente, indique, compartilhe e seja abençoado!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A Religiosidade, o Fanatismo Religioso e a Espiritualidade

A Religiosidade, o Fanatismo Religioso e a Espiritualidade



A RELIGIOSIDADE
            Ritos, confissões, cânticos, manifestações de poder ou milagres, assembleias, eventos, rotinas religiosas, etc. são sinais externos e palpáveis que as pessoas gostam como base para sua fé. Em meio a esses ideais se percebe e se vê ritos sem Deus e rito que terminam criando deuses. Dois mundos distintos e variáveis.
            São essas expressões externas da fé que chamo de religiosidade, as coisas reais que dão segurança da existência daquilo em que cremos e confessamos. Por disso está o perigo de valorizarmos apenas essas expressões externas da nossa fé cristã sem, no entanto, cuidar da parte interna, a espiritualidade.
           A religiosidade é na verdade a insensibilidade do homem religioso à própria Bíblia e os ensinos de Cristo.
            A religiosidade é ainda a prática somente da forma externa da religião e o esquecimento das ações da fé, que resulta do contato amoroso com Jesus e não com um deus que se pode julgar dominá-lo pelos ritos e formulas mágicas. Ela tende a esconder ou disfarçar a realidade interna por trás de atos públicos que dão a impressão de dedicação à causa primeira de Cristo, quando na verdade não há compromisso com o Reino de Deus.

O FANATISMO RELIGIOSO
            O fanatismo religioso é sempre irracional e infundado, ou fundado para aqueles que o vivem. Em todos os casos se alimentam de experiências pessoais emocionais, que se tornam egoístas.
            O fanático exalta o exótico, o extravagante, o mundo fora do comum, até mesmo fora da realidade do cristianismo. Mas o fanático é sempre um “fogo de palha”, que impressiona muito no momento, pelo seu ar de inerrância, super “santo”, no entanto, é passageiro.
            O fanatismo separa-nos das outros seres humanos, desprezando o próximo como indigno das mesmas experiências, ou que as experiências dos outros são puras “heresias”. Dessa forma o fanatismo nos distancia do mundo real pelo envolvimento em atividades emocionais, própria ou de outros.
            Em fim, o fanatismo fica contente apenas com suas experiências emotiva e comovente infundada sobre um determinado assunto, uma doutrina “nova” ou doutrinas velhas revistas, um comportamento.
            Jesus reservou suas críticas mais pesadas e suas advertências mais fortes para aqueles que somente se ocupam da religiosidade. Os fariseus ficaram na mira de Jesus, pois eram desses que somente valorizavam a forma externa da religião (Lc 18,9-14).

A ESPIRITUALIDADE
Somos por Jesus desafiado a buscar uma espiritualidade verdadeira. O texto de Êxodo 20,4-6 reconhece o perigo de substituir a fé verdadeira por atos externos. Com isso não quero dizer que não devamos mostrar a nossa fé por elementos externos, longe de mim, fazer assim é bom e enriquece o símbolo cristão. Tendo isso em mente podemos ter nossos atos externo de fé, quando as nossas práticas exteriores, na verdade, são reflexo daquilo que dispomos no nosso interior e do compromisso sério com Deus e sua causa.
O que é quero advertir é que a espiritualidade tem haver com as nossas atitudes, nossas ações decorrentes e motivos com que adoramos a Deus. A espiritualidade é participação ativa e alegre na vida em comunidade, que baseia no compromisso por pela causa do evangelho e tende a ser solidário. A espiritualidade leva-nos a sofrer junto com e por alguém, nos envolvendo com as dificuldades dos outros, a compreender as limitações de quem está caminhando junto com o outro. Opera dentro dos das experiências normais e naturais da vida humana.
A natureza da espiritualidade é duradoura, embora menos espetacular. Leva a pessoa a relacionamentos humanos e compromisso de transformar o sentimento que o evangelho de Cristo causou em nós em atitudes práticas com o próximo. Ela dispensa os significados preconceituosos de emoção.
A espiritualidade é compreendida como algo que faz o homem participar da vida. A vida atualizada, que cria possibilidades diante da finitude.  A espiritualidade como amor é a tendência que conduz à união do que está separado, as nossas diferenças. Esse amor é descrito como a reunião do que está separado, para dar sentido à vida como atualização. Toda experiência de amor, deve estar fundada originalmente numa experiência do ser doadora de sentido para Deus em nós e para o próximo.
A espiritualidade é o amor que reúne os homens pelo bem superior, o bem do próximo, protótipo do amor de Deus pelo homem. Essa forma amorosa é colocada como mais elevada por estar mais próxima do ser do homem e do Ser-Deus.
A espiritualidade é espiritualidade quando nos leva a amar a Deus, independente da forma exterior, e ao próximo, como do nosso amor por Deus, na sua forma mais real. Esse foi o imperativo da pregação de Cristo.

CONCLUSÃO: eis o nosso desafio!
      Sem cair num vazio religioso, somos convidados por Jesus para buscar a verdadeira espiritualidade. Orar, sem, no entanto usar vãs repetições ou aquelas palavras mirabolantes, querendo encantar quem nos ouve orar. Somos chamados a ler a Bíblia, sem nos orgulharmos da nossa capacidade de memorizar muitas passagens bíblicas e da capacidade de utilizar muitas palavras para ganhar outros em argumentos.
            O desafio também é para termos uma participação assídua na Igreja, sem aquela propaganda de nós mesmos. Somos chamados a praticar todos os atos de piedade, mas sem condenar aqueles nossos semelhantes que acompanham nosso ritmo de vida religiosa. Viver a nossa fé, por termos um compromisso sério com a vontade de Deus e a pregação de Jesus, procurando fazer sua vontade com todo o nosso ser, sem desprezar o próximo nem marginalizá-lo.


domingo, 23 de junho de 2013

Tribo Kimyal em Korupun em Papua na Indonésia Festeja a Chegada da Bíblia

Simplesmente emocionante. Fiquei em lágrimas e pedi perdão a Deus por minha negligência com sua Palavra.

A Tribo Kimyal festejando com a chegada da bíblia traduzida na língua deles. Tradução feita pela missionaria Rosa Kidd através de um plano de Deus colocado em seu coração. Através de muitas duvidas sobre o plano de Deus e 15 anos de trabalho aprendendo a língua, a tradução se completou em marco de 2010. 
Kimyal se encontra em Korupun, no oeste de Papua, a tribo tem mais ou menos 4 mil habitantes onde 98%(3.920 pessoas) falam apenas a língua nativa de Kimyal. 
Enquanto muitos países rejeitam a palavra de Deus, não creem, fazem piadas, e ridicularizam as historias da bíblia em TV aberta, Deus leva a Sua palavra para aqueles que humildemente a recebem.
Assim como Jesus disse: Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras? João 5: 46,47

domingo, 26 de maio de 2013

35º COADJAR - JARU - RONDÔNIA

Desde a última sexta feira (24/05/2013) estou ministrando a Palavra de Deus no 35º COADJAR - Congresso do Círculo de Oração das Assembleias de Deus de Jaru e Região (RO), sob a liderança do Pastor Manoel Cardoso da Cruz. 
Deus tem nos abençoado na ministração de sua Palavra. Hoje (26/05/2013) será o último culto e minha última participação. Vem comigo na intercessão!





 Grupo Musical Dedos de Davi
 Pastor Manoel Cardoso da Cruz




Assista ao vivo pelo site www.adjaru.com.br


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A ARTE DE CALAR!




Reverendo Paulo César Lima

Dizer alguma coisa, conquanto seja verdade, não elimina o ônus de quem a diz. Por isso ninguém pode pensar que o fato de falar a verdade o deixa imune às consequências. Isto porque podemos dizer algo com toda franqueza, sinceridade e ideologia, mas o custo de dizê-lo é inevitável.
Salomão, rei de Israel, deixou-nos frase sapiente: “Ouve, filho meu, e sê sábio”. A sabedoria de um homem não está no discurso impecável que possa fazer, mas no fato de ele conseguir dominar os seus impulsos e aprender a ouvir. Não esqueçamos que foi a imensurável sabedoria de Deus que nos fez com uma só boca, mas com dois ouvidos. “Prontos para ouvir; tardio no falar”, diz o apóstolo.
Não entendendo quem o estava a chamar, o jovem Samuel reportava-se ao sacerdote Eli. Tal coisa fazia porque ainda não conhecia a voz de quem lhe chamava: Deus. Uma, duas, três vezes foi o suficiente para sentir a diferença. Aprontou-se para sintonizar-se. Ao ouvir a Deus pela quarta vez, responde-lhe apressadamente: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve!”
Quanta ciência espiritual há nesta narrativa. Aprendemos que a mudança de hábito é extremamente funcional em situação de impasse. Em vez do antigo “ouve, Senhor, porque o teu servo fala”, o “fala, Senhor, porque o teu servo ouve” ajusta-se perfeitamente aos apelos da coerência e da discrição.
A essa altura, não seria lugar comum dizer que precisamos ouvir mais a voz de Deus do que as vozes dos homens. Todavia, eu penso que o ideal é conseguirmos ouvir a Deus nas vozes humanas, sobretudo nas dos pobres, para não criarmos ainda mais espiritualidade individualista. Melhor é conseguir ouvir os homens, sem preconceito, como Deus nos ouve. Ouvir, sempre ouvir, até que aprendamos a arte de ouvir.
Ouvir é primeiro de tudo saber calar e isto é mais que autocontrole, é maturidade; é aprender a viver; é sabedoria.
Acerca do tema não encontrei nada mais curioso e profundo do que o trabalho do abade francês Josep Antoine Toussaint Dinouart, datado de 1771, sob o título “A Arte de Calar” - Silêncio.
1. Só se deve deixar de calar quando se tem algo a dizer que valha mais do que o silêncio.
2. Não há menos fraqueza ou imprudência em calar, quando se é obrigado a falar, do que leviandade e indiscrição em falar, quando se deve calar.
3. É certo que, considerando as coisas em geral, há menos risco em calar do que em falar.
4. O homem nunca é tão dono de si mesmo quanto no silêncio: fora dele, parece derramar-se, por assim dizer, para fora de si e dissipar-se pelo discurso; de modo que ele pertence menos a si mesmo do que aos outros.
5. Quando se tem uma coisa importante para dizer, deve-se prestar a ela uma atenção muito especial: é necessário dizê-la primeiro a si mesmo e, depois de tal precaução, voltar a dizê-la, para evitar que haja arrependimento quando já não se tiver o poder de voltar atrás no que se declarou.
6. Quando se trata de guardar um segredo, calar nunca é demais; o silêncio é então uma das coisas em que, geralmente, não há excesso a temer.
7. A reserva necessária para guardar o silêncio na conduta geral da vida não é uma virtude menor do que a habilidade e a aplicação em bem falar; e não há mais mérito em explicar o que se sabe do que em calar o que se ignora. O silêncio do sábio às vezes vale mais que o arrazoado do filósofo; o silêncio do primeiro é uma lição para os impertinentes e uma correção para os culpados.
8. Somos naturalmente levados a acreditar que um homem que fala muito pouco não é um grande gênio e que um outro que fala demais é um transtornado ou um louco. Mais vale passar por não ser um gênio de primeira grandeza, permanecendo freqüentemente em silêncio, do que por louco, abandonando-se à comichão de falar demais.
9. Mesmo que se tenha propensão ao silêncio, sempre se deve desconfiar de si mesmo; e, se houver muita paixão em dizer uma coisa, este será um motivo suficiente para decidir não a dizer.
10. O silêncio é necessário em muitas ocasiões, mas é preciso sempre ser sincero; podem-se reter alguns pensamentos, mas não se deve camuflar nenhum. Há maneiras de calar sem fechar o coração; de ser discreto sem ser sombrio e taciturno; de ocultar algumas verdades sem as cobrir de mentiras.
Concluo esta reflexão dizendo - como já o fiz acima - que a maturidade e a sabedoria de um homem acontecem quando ele aprende a ouvir - a arte de calar. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Não se Barganha Com um Deus Que Não Precisa de Você – D.A. Carson



Não se Barganha Com um Deus Que Não Precisa de Você – D.A. Carson 

“Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse.” (Atos 17.24-25)

Isso não é extraordinário? Deus não precisa de você. Ele certamente não precisa de mim. Ele não precisa de nossos grupos de louvor! Não é como se Deus chegasse à quinta-feira à tarde e comece a dizer: “Nossa, mal posso esperar até o domingo para eles arrasarem com as guitarras novamente! Estou me sentindo muito sozinho. Preciso de uma agitação aqui em cima.” Ele não precisa de nossa adoração. Ele não precisa de nosso dinheiro! Ele não precisa de nós! Não precisa de nada!
Na eternidade passada, antes que houvesse qualquer coisa, Deus era. E ele era inteiramente cheio de alegria e contentamento. E mesmo lá, ele já era um Deus de amor, pois, nas complexidades da unicidade de Deus, em categorias que veremos nesta série, o Pai amava o Filho! Chegarei a estas categorias. Havia uma alteridade dentro do próprio Deus! Ele não nos criou porque estava solitário e pensou: “Sabe, meu trabalho como Deus, seria um pouco mais palatável se eu fizesse um ou dois pra carregar minha imagem, que me bajulem de vez em quando.” Ele não precisa de nós.
Mas não me entenda mal. Isso não significa que ele não reage a nós. Que ele não se deleite em nós, que não se desagrade de nós. Não significa nada disso. Ele reage sim a nós. Mas ele reage não por causa de alguma necessidade intrínseca em seu próprio ser ou caráter. Mas ele responde a partir sua inteira volição de suas perfeições e vontade Não porque ele não prevê o futuro. Não porque ele deixou as coisas saírem do controle. Não porque abandonou sua soberania. Não porque ele não é soberano. Não porque ele tem um problema psicológico. Não porque ele precisa de alguma coisa. Mas por causa das perfeições de tudo o que ele é, características e atributos; ele responde sempre de acordo com seus atributos. O tempo todo. Ele nunca é menos que Deus.
Você consegue imaginar o quão difícil foi para Paulo conseguir apontar a cruz para um punhado de acadêmicos sofisticados cuja inteira noção de religião se baseava em “uma mão lava a outra”? E então, para ficar ainda mais complicado, Paulo adiciona outra linha: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” Nós precisamos dele.
Isso também vem de Gênesis 1, 2 e 3. Vida, fôlego e tudo mais. Quando o Senhor Jesus estava vivo no início do primeiro século, ele ensinou que nenhum pardal cai do céu sem a autorização de Deus. Até mesmo os cabelos de sua cabeça são contados. Isso significa, em meu caso, que Deus está fazendo uma contagem muito rápida. E ele conhece todos. Até os que desaparecem. E toda vez que respiro, é com sua autorização. Paulo nos lembra. Precisamos dele para a vida, a respiração e tudo mais. Para comida. Para saúde. Eu sou uma criatura completamente dependente. Não sou o Criador.
Agora, como você terá um relacionamento com um Deus assim? Ele não é apenas um vovô molenga, e não é distante. Ele é tão soberano quanto os deístas querem, mas é muito mais pessoal. E ele não tem nenhuma necessidade. Você não tem nada para barganhar. De fato, a única razão pela qual você ainda está vivo é por causa de sua permissão. Semana passada, um de meus amigos que leciona em um seminário em Dallas, um bom homem, professor de Novo Testamento. Já escreveu livros importantes. Tem três filhos. Um é missionário na Sibéria, um é missionário na Rússia, e o outro é missionário no Afeganistão. Tinha saído para se exercitar. Chegou em casa, deitou-se e morreu. Não havia nada que ele pudesse fazer a respeito. Se seu coração continua batendo, é porque Deus permite. Se ele alguma vez disser: “Tolo, esta noite te pedirão sua alma,” você morre. Ou se ele disser: “Venha para casa, meu filho. Agora é a hora. Seu trabalho terminou,” você vai.
Como barganhar com um Deus assim? “Deus, eu… eu te dou 10%!” Ele é seu dono! Ele é dono da sua vida! Ele é dono do planeta inteiro! O que isso significa? “Senhor, vou me tornar missionário. Isso fará de mim uma pessoa melhor?” “Vou me tornar diácono na igreja.” Não, não. Há apenas uma maneira de ter um relacionamento com esse tipo de Deus. Se ele demonstrar graça soberana. Porque ele não deve nada a você. Você e eu somos rebeldes. E não temos nada para barganhar.

Por Don Carson. Copyright The Gospel Coalition, Inc. Original: The God Who is There: Part 3. The God Who Writes His Own Agreements
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Não se barganha com um Deus que não precisa de você – D.A. Carson [O Deus Presente 3/14]

terça-feira, 19 de março de 2013

Mensagem "Toalha, Bacia e Água" - Jo 13.4-8,14-17


Assistam essa mensagem que preguei no Templo Central da Assembleia de Deus em Florianópolis (SC) no dia 02 de Fevereiro de 2013.

A Tentação do Imediatismo


Somos uma geração ansiosa por resultados imediatos. Temos sido definidos como a geração “fast-food”. Ninguém quer perder tempo, afinal, tempo é dinheiro. Por isto temos dificuldade em esperar, queremos respostas rápidas e soluções ligeiras. Com facilidade, quando expostos a tentações encontramos enorme dificuldade para resistir, fomos ensinados a atender os desejos imediatamente. Vivemos uma espécie de tirania e absolutização dos desejos.

Até na nossa espiritualidade temos pressa. Queremos a benção sem pagar o preço. Somos atraídos a movimentos que prometem muito e exigem pouco, onde as coisas parecem acontecer de forma urgente. Vive-se uma atração irresistível em busca de gurus que possam “controlar o céu” e nos dar o que precisamos. Somos corroídos pela necessidade de satisfação imediata dos desejos.

Ninguém quer considerar o processo da espiritualidade. Jesus teve que passar pela cruz e pelas tentações insidiosas do maligno antes de ser glorificado. Considere as lutas de pessoas realmente santas: Horas de devoção, busca incessante, rendição, entrega, noites passadas em claro em busca de graça, verdadeiras batalhas na intercessão. Muitos hoje vivem em busca de lideres que prometem soluções imediatas com preço mínimo, e ao voltarem para casa descobrem que as lutas são vencidas diariamente e com perseverança, e não de forma mágica. Afinal, não existe almoço grátis!

Por causa de nosso imediatismo, sacrificamos consciência em resposta ao ganho fácil, aceitamos propinas em troca de conforto imediato, não queremos atrasar uma gratificação espiritual em troca de uma proposta que nos dê alivio no agora. Votos espirituais são sacrificados pelos simples desejo de satisfação imediata. Por causa desta atitude, e pela pressão do urgente, tomamos decisões sem avaliar as implicações. Fazemos pela urgência ou pela “opção mais fácil”, e em geral pagamos um preço muito caro. São pessoas que não conseguem resistir às compras, e entulham sua casa de sapatos desnecessários, roupas novas no guarda roupa já lotado, apesar do cartão de crédito estar estourado… Não conseguem resistir ao charme da mulher bonita, ainda que tenham que sacrificar sua fé, suas convicções morais e sua família. Gente que se entrega ao imediatismo sem avaliar as conseqüências que tais atitudes poderão trazer para sua vida familiar, moral e espiritual.

São pessoas que não conseguem esperar o tempo de Deus e assumem posições comprometedoras para sua vida, tornando-se espiritualmente desautorizadas. É o imediatismo destruidor que se esquece que a vida tem processos e é bom aguardar estes processos de Deus.

A Bíblia afirma peremptoriamente: "Peca quem é precipitado”, e ainda: “fazer sem refletir é loucura”.