quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Geração De Davi? Ora, Não Me Faça Rir



Por Zilton Alencar

Geração de Davi? Geração de adoradores? Que nada! Estamos na geração Fast Food Gospel.... Pedro, não querem mais o puro leite! Paulo, não querem mais o alimento sólido! Querem só um McLanche Feliz e um brinquedo!
O que quero dizer é que a geração de Davi existe. A geração de adoradores existe. Entretanto, como bem disse o nosso Mestre, pelos frutos se conhece a árvore. E os frutos que vemos na Igreja nos dias de hoje não são os encontrados em Davi, ou nos adoradores que Jesus disse à samaritana que Deus buscava. Confundimos "resultados" com "frutos", damos glória a Deus porque o IBGE aponta para o crescimento da "igreja evangélica", e confundimos inchaço com crescimento. Esquecemos que esta multidão nem sempre é aceita por Cristo. Foi Ele mesmo quem proferiu um discurso tão duro que a multidão foi embora. Ficou só a minoria. Só doze, e um deles era diabo!!
Temos uma geração que quer pôr Deus no canto da parede, vociferando arrogantemente: "- Restitui, eu quero de volta o que é meu!", como se tivesse direito a alguma coisa, senão condenação. Deus não é Senhor nesta geração, e sim servo. É a geração que não se contenta com a pura graça de Deus. Quer mais, e mais, e mais! Quer reinar!! Quer ser cabeça a todo custo!
Temos uma geração que afirma categoricamente que "o melhor de Deus ainda está por vir", esquecendo-se (ou desprezando o fato) de que Jesus Cristo, o Filho, o melhor que havia no céu ao lado do Pai, já veio. Queremos mais, pois Jesus não é suficiente!
Temos uma geração que fomenta no povo um terrível sentimento íntimo, que prefere estar no alto do palco, olhando arrogantemente para os seus inimigos boquiabertos na platéia e sentindo o sabor de mel da vingança na boca, do que observando o que Jesus disse a respeito dos nossos inimigos: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os publicanos também assim? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:43-48). Geração esquizofrênica, que se sente rodeada de inimigos, incapaz de orar por eles. Geração rancorosa, que não perdoa, que quer se sobressair e até ser adorada pelos supostos inimigos.
Temos uma geração aonde o caráter cristão é espezinhado, e se vive um "evangelho" de aparências, e não de conduta e princípios. A geração que ora pedindo um milagre: que apareça misteriosamente em sua conta bancária alguns milhares de reais, e que agradece a Deus quando isso acontece. Geração que não compreende o Deus justo, mas se alegra com a injustiça, achando que Deus foi o Autor deste "depósito" milagroso e salvador...
Temos uma geração que está sendo guiada por "pastores" e outros "títulos eclesiásticos", por homens e mulheres que preferem os títulos e as prebendas, que para satisfazerem-se primeiramente a si mesmos já rebaixaram a Bíblia e seus preceitos imutáveis à quarta ou quinta posição em suas vidas e em suas doutrinas e profissões de fé. Pastores que não se dão conta que prestarão contas um dia ao Sumo Pastor...
Geração de Davi uma ova!! Esta é, na verdade, a Geração Laodicéia, a geração da igreja rica, poderosa e diferenciada, mas cega, pobre, miserável e nua! É a Igreja que ocupa a grade da programação das principais emissoras de tevê, mas não usa esta programação para pregar o VERDADEIRO EVANGELHO. É a Igreja que avança triunfante no mercado fonográfico, mas que não canta para o louvor de Deus, e sim para enriquecer, usando MÚSICAS DE TRABALHO, e não músicas de evangelismo! É a Igreja que abraça o Ecumenismo... É a Igreja que é noiva do Cordeiro, mas amante do mundo. Quem quiser ter a DIMENSÃO EXATA desta frase, leia o capítulo 16 do livro do profeta Ezequiel. Não há melhor exemplo que este!
Sabem qual seria a geração de Davi? E qual é a geração de adoradores que Deus espera?  Uma geração que O adore pelo que Ele é, e não pelo que ele pode nos proporcionar. A geração que abraça a cruz para a morte, e não a que senta no trono para reinar! A geração de uma igreja pobre financeiramente, mas riquíssima em poder, em comunhão, em observação das Escrituras e em defesa da sã doutrina, contrária aos lobos vorazes que estão invadindo o aprisco e degolando o rebanho! Uma geração que olharia mais para Jesus, e menos para os homens, que aceitaria mais as palavras da Escritura do que as supostas "revelações" humanas, sem base bíblica. Que teria mais prazer nas Escrituras do que nas novidades!
Sinto-me enojado com a geração de hoje. Geração morna, que provoca ânsia de vômito no Senhor Jesus e em todo aquele que ama a Verdade do Evangelho puro e simples, que Ele e seus apóstolos pregaram e revolucionaram o mundo no 1º Século! É claro que não estou generalizando! Sete mil joelhos são sempre estrategicamente deixados por Deus para não se dobrarem a Baal, a Laodiceia e a Mamom! E estou lutando para fazer parte desta MINORIA, pois já observei que a maioria sempre prefere voltar ao Egito, e sempre escolhe Barrabás.
Se Jesus chamava a geração em que viveu de "geração má e perversa", de que estará chamando esta nossa??
Perdoem-me o desabafo. Mas se eu, pó e cinza, estou me sentindo assim, o que não sente o Senhor que deu Sua vida por esta Igreja?

 FONTE: esquizilton.blogspot.com.br

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O Que a Bíblia diz sobre Halloween

O Que a Bíblia diz sobre Halloween

         A tentativa de fazer com que o dia 31 de Outubro entre para o nosso calendário como “Dia das Bruxas” está, infelizmente, caminhando a passos largos. Ano após ano, escolas, clubes e outros grupos aproveitam a data para “comemorar” o Halloween utilizando-se de fantasias de bruxas, fantasmas e duendes, com abóboras e mamões transformados em caveiras...
         Neste contexto, de um modo geral, surgem duas visões divergentes a este respeito: de um lado, há os que pregam veementemente contra esta comemoração, acusando-a de ser uma festa satânica, e de outro há os que acreditam se tratar de uma celebração inocente, sem nenhum mal. Como cristãos, acreditamos que nossa referência é a Palavra de Deus. Portanto, neste estudo vamos procurar estabelecer alguns princípios bíblicos para a viabilidade ou não das festas de Halloween.
        Um pouco de História: A comemoração do Halloween teve início na Irlanda, há mais de 3 mil anos, no chamado Samhain - festival da colheita dos celtas. Os Druidas (magos celtas) acreditavam que nessa noite a janela que separava o mundo dos vivos do mundo dos mortos desaparecia, e as almas dos mortos regressavam numa visita aos lares terrenos. Para manter esses espíritos contentes e afastar os maus espíritos de seus lares os celtas deixavam comida e doces na parte de fora de suas casas, e realizavam rituais com sacrifícios humanos.
        Significado espiritual: Em nossos dias, tanto no calendário pagão (movimento neo-pagão), como na bruxaria e no satanismo (adeptos da Igreja Mundial de Satanás), o Halloween é a data mais importante do ano. Rituais para invocação de espíritos, comunicação com os mortos, adivinhações, e até mesmo a adoração e evocação do próprio Satanás são realizados de maneira pródiga neste dia.
         Consequências: Embora muitos defendam o Halloween como uma festa folclórica da cultura norte-americana, e o comércio incentive a comemoração visando tirar proveito dela, não podemos fechar os olhos para as nefastas consequências que esta “comemoração” traz para as pessoas e para a nossa nação. Vamos enumerar algumas:
        1) Todos os valores enaltecidos nas festas de Halloween são contrários à boa, agradável e perfeita vontade de Deus para as nossas vidas:
       Morte è “Todos os que me aborrecem amam a morte.” (Provérbios 8:36)
·         Bruxaria e Feitiçaria è “Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria...” (Deuteronômio 18:10)
·         Comunicação com os mortos è “Não permitam que se ache alguém entre vocês que faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas” (Deuteronômio 18:11-12)
·         Ocultismo è “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.” (Efésios 5:11-12)

        2) Embora muitos participem de tais comemorações de maneira inocente e lúdica, sem o objetivo de adorar a Satanás, indiretamente estarão fazendo isso. Observe as palavras do próprio Jesus Cristo: 
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mateus 6:24);

        "Quem não é por mim é contra mim." (Mateus 12:30).

        3) A popularização de figuras como bruxasfeiticeiros, duendes, caveiras e espíritos malignos presentes no Halloween, faz com que, a médio e longo prazo, crianças e adultos, não só aceitem tais figuras e valores, mas as amem! É uma espécie de condicionamento através do qual, as pessoas passam a amar e a admirar os valores satânicos, tão abomináveis diante de Deus. "Aquilo que uma geração tolera, a próxima adota como estilo de vida normal". O contato constante com estes valores afeta nossa sensibilidade de tal maneira que, o que antes parecia feio e errado, nos pareça normal e aceitável. Assim, ao sermos coniventes com esta “festa”, estaremos condenando as próximas gerações a aceitarem como corretos e aprazíveis os componentes do Reino das Trevas:
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” Isaías 5:20.
CONCLUSÃO: 
         Embora nem todos tenham consciência disso, uma tremenda guerra espiritual está ocorrendo bem acima de nossas cabeças, e o Halloween é uma das estratégias do Diabo e suas Hostes espirituais para tentar enaltecer e popularizar as obras das trevas. Cabe a cada um de nós demonstrar verdadeiro repúdio a esta maldita celebração importada dos EUA. Como disse Eddy Andrade Pinos, diretor regional da Cultura no Equador há alguns anos atrás: "Nada temos que fazer com bruxas nem abóboras, tampouco enganar as crianças com contos de bruxas"... Também nenhuma escola pode obrigar seus alunos a participarem destas festas, uma vez que ultrapassam o campo cultural e acadêmico, e violam princípios cristãos. Por isso, por amor a Jesus, não tomem parte destas coisas!

“Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor; vivam como filhos da luz e aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor” (Efésios 5:8, 10)

Autor: Márcia Rezende 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Reforma e Reavivamento: Crescimento Contagiante da Igreja


Em 31 de outubro iremos comemorar os 497 anos da Reforma Protestante, que foi levada a efeito por Martinho Lutero em 31 de outubro de 1517, quando fixou suas famosas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittemberg, na Alemanha.
         Com efeito, as bases da Reforma Protestante ainda continuam a falar entre nós. Penso que hoje, elas bradam ainda mais fortemente do que há 497 anos atrás. Nunca esses princípios se tornaram tão importantes como nos dias em que estamos vivendo. Os pilares expostos pela reforma precisam ser reafirmados e vivenciados por pessoas ávidas e sequiosas por mudanças radicais e que ensejam estar perante a face de Deus. Os ensinamentos da Reforma podem ser resumidos em cinco pontos: 
(1) Sola Scriptura: Somente a Palavra de Deus; 
(2) Sola Gratia: Somente a Graça de Deus; 
(3) Sola Fide: Somente a fé; 
(4) Sola Christus: Somente Cristo; 
(5) Soli Deo Gloria: Somente a Deus dar glória.
         Penso que tais pilares traduzem necessariamente a idéia de um reavivamento espiritual. Um retorno bíblico e cristocêntrico da Igreja pós moderna. O avivamento está intrinsecamente ligado ao crescimento da Igreja. Sob certas condições, pode-se afirmar que o reavivamento causa o crescimento da Igreja.
         Reavivamento significa primeiramente purificação e vitalização da Igreja existente. O reavivamento é um dos principais meios de Deus para vivificar a sua Igreja e desenvolver seu programa de justiça, misericórdia e evangelização.
         Heber Carlos de Campos diz que: “Reforma é a descoberta da verdade bíblica que conduz à purificação da teologia. Ela envolve a redescoberta da Bíblia como o juiz e o guia de todo pensamento e ação; ela corrige os erros de interpretação; ela dá precisão, coerência e coragem para a confissão doutrinária; ela dá forma e energia à adoração corporativa do Deus triúno”[1].
         Na verdade vivenciamos uma época em que a verdade da Palavra de Deus encontra-se escondida, o que provoca nos crentes pós modernos aridez, sequidão e distanciamento de Deus. Uma volta à Palavra se faz necessária para ocasionar nos meios evangélicos um reavivamento, um ardente desejo por Deus e assim experimentar um vertiginoso crescimento para o Reino de Deus
         Não há meio de separar reforma de reavivamento. Parecem irmãos gêmeos nos grandes feitos do Senhor. Quando os dois entram em evidencia, o resultado é um contagiante crescimento na Igreja. Quando Deus concede o reavivamento ao seu povo, o padrão normal é que a santidade de vida aumenta, um novo poder é experimentado e o Evangelho de Cristo é proclamado com fervor, paixão e devoção. O reavivamento conduz a Igreja a uma vida santa, ética e moral. O reavivamento é uma força geradora de poder, dinamismo e fé. O reavivamento impulsiona o cristão a proclamar o evangelho com eficácia, perspicácia e objetivo.
         Porque olharmos para o crescimento da Igreja sob a ótica de reforma e reavivamento? Heber Carlos de Campos responde: “Quando falamos de crescimento de igreja temos que olhá-lo como uma moeda com dois lados. De um lado é a Reforma; do outro e o Reavivamento. A primeira traz a solidez e a pureza doutrinárias, elementos essenciais para que a igreja cresça qualitativamente; a segunda traz a verdade doutrinária extrema viva e ardente em nossos corações, impulsionando o povo de Deus a uma vida limpa e de testemunho sincero e voluntário da experiência vivida com Deus e a pujante proclamação da verdade da Escritura, elementos absolutamente vitais para o crescimento da igreja. Isto faz com que a igreja também cresça quantitativamente”.
         Reforma e reavivamento estão vinculados à Palavra de Deus. A Escritura é o padrão para a Igreja. É ela que contém o manual prático para a eficiência na busca de um vertiginoso crescimento quantitativo e qualitativo da Igreja.
         Reforma e reavivamento levam à praticidade da vida cristã autêntica. Padrões éticos e morais são evidenciados por cristãos “... irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" (Fp 2.15). Cristãos que cumprem a determinação de Jesus que diz: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5.16)
         Busquemos o crescimento da Igreja, mas busquemos antes a reforma e o reavivamento. Reforma da nossa fé, reavivamento da nossa conduta. Reforma do nosso ser interior, reavivamento das nossas ações exteriores. Reforma dos nossos sentimentos, reavivamento de nosso desejo por Deus. Grande crescimento da Igreja após a reforma e o reavivamento virá onde todas as condições estiverem acertadas à luz da Palavra de Deus. O reavivamento e a reforma provocarão uma grande colheita, uma grande conquista ao ter elementos certos e valores corretos que desfrutem da aprovação do Eterno Deus.

 “Ouvi, SENHOR, a tua palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.” (Hc 3.2)



[1] Heber Carlos de Campos. Crescimento de Igreja: Com Reforma ou com Reavivamento? Revista Fides Reformata. 1996

sábado, 4 de outubro de 2014

Tempo de Mudanças!

"Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós" (II Co 1.20)
Há 22 anos atrás Deus falou comigo em uma palavra profética dizendo "Te usarei, serás pastor e te levarei a muitos lugares. Mas, tenho um projeto especial contigo no norte do país"
Chegou o tempo! Após muitas confirmações e aprovação de Deus, estamos nos transferindo para o norte do país, mas especificamente ao estado de Rondônia, onde fixaremos residência na cidade de Cacoal e trabalharemos ao lado do Pr. Nelson Luchtemberg, presidente da convenção daquele estado, estando a serviço da Convenção Estadual. Será um gigantesco desafio para nós! Mas estamos descansando no Deus que fez a promessa.
Nossa gratidão ao Eterno Deus que concedeu-nos o privilégio de servi-lo em nossa terra natal, pastoreando o seu rebanho desde quanto tínhamos 19 anos de idade, agora aos 35 anos, o Senhor Deus nos direciona a um novo desafio. Nosso coração está sendo bombardeado pelas emoções calorosas e afetuosas da despedida, mas a certeza de que Deus está na direção de tudo nos dá tranquilidade na alma.
Vem conosco na intercessão!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

POR QUE JULGAR TAMBÉM É IMITAR JESUS?

Por Ruy Cavalcante 

Não é novidade alguma que a turma do “não julgueis” cresce cada dia mais dentro da comunidade evangélica, mesmo com toda a deturpação da essência do Evangelho que esta expressão acompanha. Como ela cresce, cresce também a necessidade de se continuar falando a respeito, a fim principalmente de acalmar aqueles irmãos que estão amedrontados com a possibilidade de serem amaldiçoados, caso repreendam os falsos profetas e erros doutrinários pelos quais são bombardeados todos os dias. 

O interessante dessa turma é que condenam apenas aqueles que julgam os erros cometidos pela própria igreja, mas nada falam quando o julgamento é contra os de fora da igreja evangélica (como os políticos, por exemplo) ou contra os adeptos de outras religiões. Mais irônico ainda é que na medida em que condenam o julgamento contra os da Igreja, eles mesmos estão praticando um julgamento, e neste caso um julgamento absolutamente hipócrita, este sim condenado por Jesus (Mt 7:5). 

Por certo, existem várias justificativas para este tipo de comportamento, donde uma das principais é se utilizar de algumas passagens referentes a Jesus, no que tange seu tratamento com pecadores com os quais Ele se relacionava. 

Quanto a isto, gostaria de esclarecer algo. Notem que não se pode fundamentar, nas atitudes de compaixão e solidariedade de Jesus para com os pecadores do povo, a ideia de que não podemos agir de outra maneira diante daqueles que, dentro da igreja, deturpam o Evangelho. 

Nos evangelhos há uma clara distinção entre o tratamento dispensado por Jesus aos pecadores comuns, e o tratamento que o mesmo Jesus dispensava aos falsos mestres, falsos profetas, fariseus, saduceus e aqueles que faziam comércio das (e nas) coisas de Deus. 

Para os pecadores comuns Ele dizia coisas como: "Eu também não te condeno, vá e não peques mais" (Jo 8:11). Atitudes semelhantes encontramos aos montes, e Ele de fato tinha um tratamento bem especial diante de pecadores como a mulher adúltera, publicanos, dentre outros, atitudes das quais temos grande necessidade de imitar. 

Porém para os pecados cometidos contra a verdade das sagradas Escrituras, Ele mudava totalmente o discurso, dizendo coisas como: “Hipócritas! Raça de víboras! Sepulcros caiados! Bandidos! Salteadores!” (Mt 21:12-13; Mt 23). 

Notam a diferença? 

Ele nunca tratou como "raça de víbora" um pecador do povo, uma pessoa comum que, pela sua natureza caída, pecou, mas tratou assim todos aqueles que, conhecendo a verdade, não se submetiam a ela, antes a deturpavam de todas as formas possíveis! 

Ora, se é pra se fundamentar nas atitudes de Cristo, façamos então isso, e ensinemos isso, mas de forma completa, não apenas na parte que nos interessa de forma a justificar nossa omissão, nossa covardia e, por vezes, nossa aprovação aos falsos mestres que vomitam dia e noite na sã doutrina. Observe o que o Apóstolo João fala a respeito destas coisas: 

“Todo aquele que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem a Deus; quem permanece neste ensino, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda participa de suas más obras”. (II Jo 1:9-11) 

Esse texto é auto explicativo, portanto não há necessidade de comentar a respeito dele. 

Em tempo, quando me refiro a “julgar”, falo sempre na perspectiva bíblica, que toma por fundamento e diretriz a inerrante Palavra de Deus, não nossos “achismos”, dogmas, tradições e preconceitos. Devemos julgar sim, mas com fundamento nas Escrituras, quer seja para aprovação, quer seja para a reprovação de ensinos e atitudes, tendo por motivação primária o amor pelo perdido, para que ele não se perca ainda mais, achando que se encontrou. 


“Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” (I Co 6:3) 

RETIRADO DE: http://www.pulpitocristao.com/

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Cinco Mentiras Que o Pecado me Conta

“o pecado… me enganou e me matou” (Rm 7.11)
O pecado busca nos enganar com suas mentiras e não é só no dia 1 de Abril. Aqui estão 5 mentiras que ele nos conta:
MENTIRA: Este é um pecado tão pequeno, insignificante! Não é realmente grande coisa aos olhos de Deus.
VERDADE: Todo pecado é uma terrível ofensa a Deus. O pecado é a soma de todos os males, o oposto de tudo que é bom, santo e belo. Até mesmo o menor dos meus pecados exigiu a morte do Filho de Deus. Não existe isso de pecadinho. Todo pecado é uma traição cósmica.
MENTIRA: Eu vou ceder ao pecado desta vez, aí acaba. Eu só preciso tirá-lo do meu sistema.
VERDADE: Toda vez que caio em um pecado torna-se mais difícil quebrar o poder desse pecado. O pecado tem uma maneira de afundar seus ganchos farpados profundamente em meu coração. Eu não posso simplesmente pecar e depois me afastar ileso. Quanto mais eu ceder ao pecado, mais enredado eu fico. O pecado sempre deixa cicatrizes.
MENTIRA: Este pecado é parte de quem eu sou. Eu sempre luto contra isso e eu sempre vou pecar dessa forma.
VERDADE: O pecado não define a minha identidade! Eu sou uma nova criatura em Cristo. Cristo me libertou do poder escravizador do pecado. Eu definitivamente não tenho que obedecer às paixões pecaminosas que surgem em mim. Talvez eu tenha que lutar contra isso para sempre, mas o meu passado não define o meu futuro.
MENTIRA: Eu preciso cair nesse pecado para ser feliz.
VERDADE: O pecado nunca fornece a verdadeira felicidade. Ele promete doçura, mas em ultima instância oferece uma carga de destruição, insatisfação, relacionamentos arruinados e dureza de coração.
MENTIRA: Deus quer que eu seja feliz, por isso está tudo bem cair em pecado.
VERDADE: Deus quer mesmo que eu seja feliz. No entanto, a minha felicidade só crescerá tão alto quanto a minha santidade. O pecado, por fim, corrói e destrói a verdadeira santidade e verdadeira felicidade
Por Stephen Altrogge. © 2013 The Blazing Center. Original: Five Lies Sin Tells Me
Tradução: Josie Lima | Reforma21.org. Original: Cinco mentiras que o pecado me conta

Retirado: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/04/5-mentiras-que-o-pecado-me-conta/

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Mensagem: A Igreja do Tanque de Betesda

Assistam a mensagem que preguei na Assembléia de Deus em Florianópolis (SC) no último domingo (09/02/2014). Ministrei sob o tema: "A igreja do tanque de Betesda".